Para o Conselho Federal de Medicina, é preciso uma política de distribuição, qualificação e incentivos para que o profissional se fixe onde é preciso: ”Sem esses incentivos, quem vai mandar é o mercado”, alerta Tibiriçá. Além de defender um projeto nacional para a saúde, o representante do CFM comentou alguns impasses que o SUS enfrenta, como subfinanciamento, falta de profissionalização da gestão e problemas na área de recursos humanos. Ele aponta que hospitais das grandes cidades têm problemas para provimento e que no PSF, como exemplifica, faltam médicos em 30% das equipes. “A gestão dos recursos humanos é uma coisa bastante preocupante e merece ser chamado de nó crítico”, salienta.
As discussões foram conduzidas pelo deputado João Ananias (PCdoB/CE), presidente da subcomissão. Além do CFM, participaram dos debates representantes da Associação Brasileira de Educação Médica (ABEM) e Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM), e deputados como Célia Rocha (PTB/AL), Rogério Carvalho (PT/SE), Raimundão (PMDB/CE), Eleuses Paiva (DEM/SP) e Darcísio Perondi (PMDB/RS), membros da comissão.