CRM-AC recebeu representantes do Ministério da Saúde

O Conselho Regional de Medicina do Acre (CRM-AC) recebeu representantes do Ministério da Saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na noite da segunda-feira (5). Na ocasião, foi solicitado o apoio da classe médica no trabalho de orientação sobre a importância da vacina do HPV.

A visita do governo federal no Acre se deu com o intuito de avaliar supostas reações à imunização em alguns adolescentes, o que tem causado preocupação e até redução da cobertura vacinal.

A pediatra Ana Gorete Kalume, coordenadora substituta do Programa Nacional de Imunização (PNI), afirmou que é importante a ajuda dos médicos na prestação das informações necessárias às famílias.

“Fomos bem acolhidos pelo CRM-AC no sentido de trabalhar com os médicos, que são a porta de entrada dessas meninas e meninos que chegam com alguma queixa. Hoje está comprovado que a única reação ligada à vacina é anafilaxia. As outras não têm comprovação científica. De qualquer forma, precisamos acolher essas famílias, avaliar esses casos e é isso que temos feito”, ressaltou.

O médico e pesquisador Edson Fedrizzi reforçou que, diante do alto nível de infecção na Região Norte, a vacina contra o HPV é fundamental. Segundo ele, a substância faz parte dos programas de imunização de 180 países.

“Durante todos os anos que estamos acompanhando e avaliando, tanto do ponto de vista da eficácia e segurança, não temos nenhuma dúvida de que a vacina é uma das melhores, mais que a maioria das que conhecemos. Temos a estatística no Brasil e a reação alérgica é um caso a cada 1 milhão de doses. Não há controvérsia, não há falta de estudos, é uma vacina completamente segura e eficaz na prevenção da doença”, acrescentou.

A conselheira Dilza Ribeiro, representante do Conselho Federal de Medicina (CFM) no estado acreano, afirmou que existe uma recomendação de 2015 do CFM dando respaldo ao médico em relação à vacina contra o HPV.

“O CFM emitiu uma recomendação que diz que o médico deve alertar que a vacina é um direito dos adolescentes, como definido pelo PNI, disponibilizada no SUS e que é um dever dos pais ou representantes legais viabilizarem sua administração. Então, isso reforça cada vez mais a importância da aplicação da vacina”, finalizou.

Reunião ocorreu na noite da segunda-feira 5

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