Após oito meses da última fiscalização, o Conselho Regional de Medicina do Acre (CRM-AC) voltou ao Centro de Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas III, localizado no Bairro Manoel Julião, em Rio Branco, na terça-feira (18), para verificar se os problemas apontados anteriormente haviam sido solucionados.
Na primeira vistoria, a unidade recebeu um indicativo de interdição por conta das péssimas condições estruturais e da falta de médico em turno de 24 horas, conforme exige a legislação específica desse tipo de unidade de saúde. O relatório inicial foi encaminhado à Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) para que fossem feitas as adequações.
Agora, uma segunda fiscalização foi realizada pelo primeiro secretário do CRM-AC, doutor Virgilio Prado. “A fiscalização foi uma revisita à unidade que já havia sido fiscalizada em maio do ano passado e que à época recebeu um indicativo de interdição ética. A constatação nessa nova vistoria é que os principais problemas que levaram ao indicativo de interdição ainda não foram resolvidos, principalmente, a falta de médico em turno de 24 horas. As condições estruturais da unidade continuam muito precárias, o CAPS funciona em um prédio que não foi feito para esse propósito”, afirmou o conselheiro.
Após a nova vistoria, um outro relatório deve ser elaborado e apresentado na plenária do mês de fevereiro, que ocorrerá no sábado (28), para análise dos conselheiros que decidirão se a unidade deve ou não receber a interdição ética.