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O Conselho Regional de Medicina do Ace (CRM-AC) fiscalizou nesta quinta-feira (13) a Unidade de Saúde da Família (USF) Agripina Lindoso, na zona rural do município de Rio Branco. A ação foi realizada pela presidente, Dra. Leuda Dávalos, que constatou uma série de irregularidades.

A unidade básica fica na Vila Benfica, onde moram cerca de 600 famílias. Segundo informação repassada à equipe de fiscalização do CRM, diariamente, são realizados 20 atendimentos médicos, das 7h às 13h.

Foi constato que a unidade não tem segurança, uma vez que, sequer, possui muro. Também há rachaduras, infiltração e mofos em todas as paredes, o que torna o local insalubre e inseguro aos pacientes e profissionais. Pelo que foi observado, praticamente todos os ambientes são inadequados para o se propõe, com exceção do consultório médico. Outro ponto é que não há banheiro para funcionários e o depósito de material de limpeza fica do lado de fora da unidade.

A equipe verificou ainda o acúmulo de lixo hospitalar na área externa, além da presença de baratas e cupins na parte interna. Foi informado pelos funcionários que a unidade chegou a ficar um mês sem água e que o abastecimento é realizado por caminhão pipa.

Por isso, o CRM recomenda que seja providenciada a construção de um poço, assim como uma reforma ou ampliação para que se adeque aos padrões exigidos para uma unidade básica de saúde.

Outra irregularidade constatada foi a presença de medicamentos vencidos, que não foram recebidos adequadamente, além da falta de vários remédios. A unidade também não possui auxiliar de farmácia para dispensação dos medicamentos. Esse trabalho é realizado pelo técnico de enfermagem.

A equipe verificou também que a sala onde são feitos curativo/esterilização e medicação é inadequada para a quantidade de serviços oferecidos. A unidade também não possui sala de dentista.

Diante da gravidade das constatações, o CRM-AC vai acionar o Ministério Público do Estado, a Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária e a Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco para que as devidas providências sejam tomadas. Além disso, a autarquia estuda a possibilidade de fazer a interdição da unidade de saúde.

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