I Jornada de Psiquiatria do Acre

O Conselho Regional de Medicina do Acre realizou, nesta sexta-feira (27) e sábado (28), a I Jornada de Psiquiatria, em Rio Branco. Com o tema “Urgências e Emergências Psiquiátricas”, o evento capacitou profissionais médicos e acadêmicos de medicina no conhecimento e manejo dos principais diagnósticos das emergências psiquiátricas.

“Este curso teve como objeteivo fornecer aprimoramento técnico e cientifico a médicos psiquiatras e clínicos gerais que atuam no atendimento a pacientes psiquiátricos desde o diagnóstico, manejo clínico, tratamento ao acompanhamento na rede de urgência e emergência e na rede de atenção psicossocial de Rio Branco”, disse o conselheiro responsável pelo curso, psiquiatra Marcos Araripe.

Entre os temas abordados estiveram a definição de emergências psiquiátricas e condições mínimas para atendimento; depressão e suicídio na criança e adolescente; abordagem do comportamento suicida nas emergências; abordagem não medicamentosa e medicamentosa da agitação psicomotora; substâncias psicoativas: intoxicações agudas e síndrome de abstinência; emergências psiquiátricas na infância e na adolescência; e Delirium: conceito, diagnóstico e manejo.

O médico psiquiatra e psicogeriatra, Lucas Alves, foi um dos palestrantes do curso e falou da importância dos debates a respeito do suicídio e como os profissionais médicos devem estar preparados para lidarem com a situação em uma emergência psiquiátrica.

“É um grande prazer participar desse evento, agradeço a CRM do Acre pelo convite e pelo tema que considero importante para todos os médicos, não só psiquiatras, que são as situações relacionadas a emergências psiquiátricas. Inicialmente, tratamos sobre a estrutura básica e dos insumos que precisamos para atender, de maneira científica, a situação de emergência. Além disso, falamos sobre suicídio na emergência psiquiátrica, como os médicos devem investigar os riscos de suicídio, como devem traçar tratamentos aos pacientes e, sobretudo, sobre os tratamentos para os pacientes que tentaram o suicídio e, felizmente, não chegaram ao desfecho fatal, já que a gente sabe que a tentativa prévia é o maior fator de risco para uma nova tentativa”, disse o especialista.

Jornada reuniu médicos e acadêmicos de medicina para discutir emergências psiquiátricas

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