O Conselho Regional de Medicina do Acre (CRM-AC) realizou uma reunião, nesta quinta-feira (30) com a Fundação Hospital Estadual do Acre (Fundhacre) para abordar os desafios relacionados à segurança dos profissionais médicos.
A presidente do CRM-AC, Dra. Leuda Dávalos, enfatizou o compromisso da autarquia em promover o diálogo e buscar parcerias para aprimorar a segurança no exercício da medicina. O coordenador jurídico do Conselho, Dr. Mário Rosas, apresentou as preocupações que motivaram a convocação da reunião, destacando denúncias de ameaças e casos envolvendo a segurança dos médicos.
O encontro contou com a presença do presidente da Fundhacre, João Paulo Silva e Silva, e do Diretor Técnico da unidade, Dr. Aparecido Evandro Teixeira.
João Paulo reconheceu a vulnerabilidade do hospital. Segundo ele, atualmente está sendo implementado o sistema de monitoramento por câmeras na unidade, e anunciou outras medidas como estudos para instalação de catracas e identificação dos visitantes, além da sugestão de alterações contratuais para ampliar a segurança do corpo clínico, tendo em vista que, atualmente, somente é feita a segurança patrimonial.
Ao encerrar a reunião, Dra. Leuda agradeceu a participação de todos, destacando a parceria como fundamental para melhorar a segurança dos médicos na região.
“A agressão a médicos é inadmissível. Em meio às adversidades e à falta de estrutura em algumas unidades, é imperativo reconhecer que os médicos dedicam-se diariamente a salvar vidas. Respeitá-los é não apenas um dever, mas uma expressão de gratidão pela incansável missão que desempenham na saúde da nossa comunidade”, disse a presidente do CRM.
Ambas as instituições demonstraram preocupação com a segurança dos profissionais, comprometendo-se a tomar as providências necessárias, buscando apoio junto às autoridades competentes. O gestor da Fundhacre mencionou ainda a necessidade da instalação de um posto policial na unidade, uma proposta que foi bem recebida pela presidente do CRM-AC. Além disso, o Conselho se comprometeu a providenciar, em conjunto com as instituições de segurança pública, o reforço necessário para atender a essa demanda essencial.