O Conselho Regional de Medicina do Acre (CRM-AC) se reuniu nesta quinta-feira (27) com a Secretaria de Segurança Pública do Estado para cobrar segurança na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do conjunto habitacional Cidade do Povo, na região do Segundo Distrito de Rio Branco.

Também participaram da reunião representantes do Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed-AC) e da Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre). Os conselheiros Dra. Dinair Leão e Dr. Fabrício Lemos representaram o CRM-AC.

O encontro foi proposto pelo Conselho após várias denúncias de médicos relatando episódios de insegurança no local. As entidades médicas solicitaram providências por parte da Sesacre e da Sejusp para que os profissionais de saúde e, consequentemente, a população que busca atendimento na unidade tenham sua integridade física resguardada. O presidente do Sindmed-AC, Dr. Guilherme Pulici, estendeu o pedido com relação à UPA da Sobral, onde, segundo ele, também tem ocorrido casos semelhantes.

O secretário-adjunto da Sejusp, coronel Evandro Bezerra, informou que nos últimos dias foram intensificadas as intervenções policiais diretas na região da Cidade do Povo e que vai levar a demanda da classe para o Comando da Polícia Militar, para que seja analisada a viabilidade de disponibilização de equipe policial nas referidas unidades de saúde. No entanto, adiantou que a demanda de Segurança no Estado tem aumentado e que o contingente de policiais não tem sido suficiente.

Após as discussões, o CRM-AC vai avaliar possível abertura de processo de interdição ética da UPA da Cidade do Povo para averiguar se há possibilidade do exercício da medicina em sua plenitude na unidade ou, em caso de não haver, determinar a interdição ética do local, resguardando assim a segurança dos profissionais, que não serão mais obrigados a exercer a medicina naquela localidade.

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