O Conselho Regional de Medicina do Acre (CRM-AC) mediou, na noite desta quinta-feira (25), uma reunião entre representantes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e a coordenação da Central de Regulação Ambulatorial do Acre para tratar sobre os principais problemas enfrentados pelos profissionais com relação à regulação de pacientes no Estado.

Participaram da reunião, por videoconferência, a presidente do CRM, Leuda Dávalos, o conselheiro diretor Virgílio Prado, o coordenador do Samu, Pedro Pascoal, além dos médicos do Samu Michele Melo, Guilherme Piassa, Edson Izidorio, Otávio Augusto, Tatiana Farah, Gabriela Cordeiro e Bianca Gambichler e da coordenadora da Central de Regulação Ambulatorial do Estado, Ana Cristina.

Inicialmente o conselheiro Virgilio falou sobre algumas reclamações recebidas pelo Conselho durante fiscalizações nas unidades de saúde em meio à pandemia de Covid-19 em que profissionais têm relatado dificuldade de comunicação com a regulação para transferência de pacientes.

O coordenador do Samu aproveitou para lembrar de uma queixa antiga com relação ao transporte de pacientes que seria de responsabilidade do Estado e Municípios e que hoje é feito pelo Samu. Segundo ele, com a pandemia, o problema ficou ainda mais acentuado.

“Uma das questões que existe e não é de hoje é a falha da rede, onde o Samu assume todas as transferências do Estado, inclusive as de baixa e média complexidade. É uma briga que venho tendo desde que assumi o Samu é justamente tirar essa competência das nossas costas. Por isso, a sugestão que eu tenho é a descentralização de toda demanda de transporte do Samu”, afirmou Pascoal.

Ao final da reunião ficou acordado que o Samu vai elaborar um documento detalhando todas as situações que precisam ser melhoradas para encaminhar ao Conselho. Em seguida, uma nova reunião deve ser marcada com a Sesacre e novamente os representantes do Samu e Regulação para buscar, juntos, uma solução para os problemas enfrentados, levando em consideração que a maioria das reclamações são questões administrativas que não dependem de grandes investimentos para serem resolvidas.

“Acredito que esse é um momento de unir forças e sermos compreensivos uns com os outros. Os médicos estão muito sobrecarregados, temos problemas de estrutura e vários outros, mas o que gostaria de pedir era que esses problemas não interferissem no diálogo e comunicação entre os profissionais. Por isso que acho importante esses encontros e o que depender da gente para contribuir, o CRM vai fazer”, concluiu a presidente, Leuda Dávalos.

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