A presidente do Conselho Regional de Medicina do Acre (CRM-AC), Dra. Leuda Dávalos, participou de uma audiência pública nesta sexta-feira, 12, em Brasileia, no interior do Acre, para ouvir a população sobre os serviços especializados no Hospital Raimundo Chaar.

O encontro, promovido pelo Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) por meio do Centro de Apoio Operacional (Caop) de Defesa da Saúde, Pessoa Idosa e Pessoa com Deficiência, e das Promotorias de Justiça dos municípios da Região do Alto Acre, buscou discutir os impactos da carência de médicos especialistas na unidade e suas consequências para os moradores, além de buscar soluções para o problema.

A audiência foi presidida pelo promotor de Justiça Juleandro Martins e contou com a presença de várias autoridades, incluindo a coordenadora do Caop, procuradora de Justiça Gilcely Evangelista, e os promotores de Justiça Rafael Maciel, Renan Augusto Gonçalves e Eduardo Lopes.

Durante sua participação, Dra. Leuda Dávalos destacou a importância da parceria entre o CRM-AC e o MPAC, juntamente com as promotorias do interior do estado, para realizar fiscalizações conjuntas nas unidades de saúde tanto do interior quanto da capital, visando buscar melhorias no atendimento à população e nas condições de trabalho dos profissionais de saúde.

“A audiência pública é também um resultado dessas demandas levadas pelo CRM-AC através das fiscalizações, onde identificamos as necessidades do Hospital Raimundo Chaar. Além disso, demonstra que o MP tem buscado ouvir as demandas da nossa população. É fundamental que continuemos trabalhando em conjunto para assegurar um atendimento digno e eficaz à população, bem como garantir que os profissionais de saúde tenham as condições mínimas necessárias para exercerem seu trabalho de forma adequada”, afirmou Dra. Leuda Dávalos.

O secretário estadual de Saúde, Pedro Pascoal, também presente no evento, apresentou algumas peculiaridades da unidade de saúde, como a dificuldade para a aquisição de insumos e a contratação e permanência de profissionais especializados. Como encaminhamento, foi estabelecido o prazo até o dia 1º de agosto para o remanejamento dos profissionais especialistas, uma exigência para o funcionamento de um hospital de médio porte.

A mesa de debates contou ainda com a participação do presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Acre (Sintesac) e deputado estadual Adailton Cruz, da prefeita de Brasileia, Fernanda Hassem, da defensora pública do Estado, Flávia Nascimento, do representante da prefeitura de Epitaciolândia, Thallis Felipe Menezes Brito, da representante da prefeitura de Assis Brasil, Francicleia Marinho, do presidente do Sindicato dos Médicos do Acre, Rodrigo Prado, e da representante da Prefeitura de Xapuri, Iraíde Lopes.

O Conselho Regional de Medicina do Acre reafirma seu compromisso em colaborar ativamente para resolver os desafios enfrentados pela saúde pública no estado, promovendo discussões construtivas e propondo medidas efetivas para melhorar a qualidade dos serviços de saúde locais.

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