Visita ocorreu na tarde da quinta-feira (14) na sede do CRM-AC

A presidente do Conselho Regional de Medicina do Acre (CRM-AC), Leuda Dávalos, recebeu o novo presidente da Fundação Hospital do Acre (Fundhacre), Lúcio Brasil, na tarde da quinta-feira (14). O gestor busca uma parceria em prol de melhorias do serviço prestado pela unidade, que já foi alvo de diversas fiscalizações do CRM-AC.

Segundo Lúcio Brasil, que está à frente da gestão desde janeiro deste ano, foram encontrados muitos problemas estruturais no hospital e, apesar das dificuldades financeiras enfrentadas pelo estado, medidas já estão sendo tomadas para melhorar o acolhimento dos pacientes.

“Encontramos o hospital totalmente sucateado, com falta de medicamentos e sem condições de trabalho em relação a funcionários. Tivemos que remanejar várias pessoas. Em menos de 30 dias, conseguimos uma melhora no atendimento e um dos focos chama-se humanização. Queremos uma parceria com o CRM-AC para que possamos caminhar juntos”, falou.

Brasil afirmou que reuniões com parlamentares e com o Ministério da Saúde estão marcadas para os próximos dias com o intuito de conseguir recursos para reformas nos prédios, ampliação da oferta de exames e realização de mutirões. Conforme o gestor, existem aproximadamente 10 mil cirurgias reprimidas.

Para a presidente do CRM-AC, a busca pela parceria demonstra uma preocupação com a saúde dos usuários do sistema público de saúde. “O conselho conhece o cenário atual e sabe há quantos anos esses problemas vêm ocorrendo, porque o Departamento de Fiscalização vem constatando e fazendo indicações que nunca foram atendidas. A situação está caótica, mas vemos como positiva essa busca por parceria tanto para os profissionais, que vão trabalhar em melhores condições, e, sobretudo, para a população”, acrescentou Leuda.

Into

Na ocasião, Lúcio Brasil aproveitou para explicar ao CRM-AC que, até o momento, a estrutura física que leva o nome de Instituto de Traumatologia e Ortopedia (Into) faz parte da Fundhacre. De acordo com ele, não há um CNPJ separado. Atualmente, estão sendo ofertados poucos serviços, frutos de uma parceria privada.

O gestor disse ainda que, devido à obra não ter sido finalizada na gestão anterior, muitos equipamentos estão armazenados de forma indevida. “São R$ 6 milhões em equipamentos que estão jogados. Estamos em conversa com o Ministério da Saúde para alocar esse material em outra parte da fundação”, finalizou.

No Into, aparelhos estão armazenados no espaço em obras (Foto: Divulgação/Fundhacre)

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