Fiscalização ocorreu nesta segunda-feira (8)

Menos de um mês depois da última fiscalização, o Conselho Regional de Medicina do Acre (CRM-AC) voltou ao Hospital de Saúde Mental do Acre (Hosmac), nesta segunda-feira (8), para vistoriar a situação da unidade durante a pandemia do novo coronavírus.

A ação, que faz parte do cronograma especial de fiscalizações conforme orientação do Conselho Federal de Medicina, foi realizada pelo conselheiro, Dr. Marcus Vinicius, que foi acompanhado pelo conselheiro Dr. Marcos Araripe, que trabalha na unidade, e também pelo médico Rodrigo Queiroz, diretor do hospital.

O objetivo é acompanhar o funcionamento das unidades de saúde durante a pandemia. Além de verificar tanto a disponibilidade dos equipamentos de proteção individual (EPIs) aos servidores de Saúde, como quantidade de leitos disponíveis e de profissionais lotados na unidade. Além do fluxo e protocolo de atendimento dos pacientes.

Na ação, foi constatado problemas na distribuição de equipamentos de proteção individual para os servidores, não há máscaras N-95 suficientes para atender o quadro de funcionários. Além disso, protetores faciais foram recebidos pela unidade há poucos dias, mas por meio de doação dos estudantes do curso de Medicina da Universidade Federal do Acre.

“Fomos informados que a unidade tem quatro pacientes com suspeita de estarem infectados pela Covid-19, sendo que são 46 pacientes internados no hospital. Com relação a essa questão, a sugestão da direção da unidade foi de que se utilize os leitos de saúde mental no Hospital de Urgência e Emergência (Huerb) como uma medida de contenção, para não ter risco de contaminar o restante dos pacientes. Também nos foi repassado que três médicos foram infectados pelo novo coronavírus e dois estão afastados por estarem no grupo de risco. Além de, pelo menos, 12 técnicos de enfermagem que confirmaram para Covid. Como a quantidade de médicos é pequena, existe um risco de haver colapso no atendimento na unidade”, disse o conselheiro Marcus Vinicius.

A equipe de fiscalização também observou que falta uma estrutura de acrílico na recepção para proteger os profissionais que fazem o atendimento inicial ao público e também não há demarcação na recepção para garantir o distanciamento recomendado. “Também tivemos queixa com relação à disponibilização insuficiente de álcool 70 líquido para limpeza das superfícies. Segundo os servidores, está chegando em pouca quantidade”, concluiu o conselheiro.

Um relatório deve ser elaborado com o que foi constatado durante a vistoria para, em seguida, ser encaminhado tanto à Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), como para a direção da unidade e também ao Ministério Público Estadual para que as devidas providências sejam adotadas.

Flickr Youtube Instagram Facebook
Aviso de Privacidade
Nós usamos cookies para melhorar sua experiência de navegação no portal. Ao utilizar o Portal Médico, você concorda com a política de monitoramento de cookies. Para ter mais informações sobre como isso é feito, acesse Política de cookies. Se você concorda, clique em ACEITO.