O documento se destina aos profissionais médicos que atuam na rede pública e privada e aos acadêmicos de Medicina que estão atuando diretamente com o atendimento de casos suspeitos de coronavírus. A carta reúne medidas de orientação de proteção e prevenção do contágio de profissionais.
Sua elaboração contou com contribuições de representantes do Conselho Regional de Medicina do Estado do Acre (CRM-AC), da Associação Médica do Acre, Sindicato dos Médicos do Acre e da Academia Acreana de Medicina que estiveram reunidos na última quarta-feira (18).
Uma outra carta direcionada aos gestores do estado com solicitações e recomendações acerca da atenção à saúde dos profissionais que estão nos atendimentos foi elaborada na mesmo reunião e entregue, nesta quinta-feira (19), ao secretário de Saúde, Alysson Bestene.
No documento dirigido aos médicos, as entidades orientam que os profissionais de saúde na rede pública quando em atendimento a pacientes sintomáticos devem ter assegurados equipamentos de proteção individual (EPI), compostos minimamente de máscaras de proteção N95, luvas, óculos e avental descartável. Já no atendimento aos demais pacientes foi recomendado o uso de máscaras cirúrgicas, luvas descartáveis e, quando for o caso, avental.
Além disso, os Diretores Técnicos devem notificar às entidades médicas caso não consigam manter condições mínimas de atendimento. Outra orientação é que o médico, entre cada consulta e/ou procedimento, independente do uso de luva, lave as mãos com água e sabão e/ou utilize álcool em gel a 70%.
É recomendado ainda que sejam restritos ao menor número possível a presença de acompanhantes e que sejam suspensas visitas aos pacientes internados, exceto quando isso possivelmente causar prejuízos ao mesmo.ÂÂÂ No caso de médicos acima de 60 anos, gestantes e portadores de doenças crônicas as entidades orientam que estes avaliem o afastamento de suas atividades de acordo com o risco a que estão expostos.
Com relação aos acadêmicos de Medicina, é recomendável que sejam suspensas as atividades teóricas presenciais dos cursos e atividades práticas que não forneçam condições adequadas de proteção aos acadêmicos, de modo a evitar o contágio da doença.