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A presidente do Conselho Regional de Medicina do Acre, Dra. Leuda Dávalos, se reuniu nessa quinta-feira (26) com o secretário estadual de Saúde, Alysson Bestene e com a secretaria-adjunta da pasta, Paula Mariana. O objetivo do encontro foi tratar sobre a situação da administração do Instituto de Traumatologia do Acre (INTO) e também sobre as irregularidades constatadas durante fiscalização no Hospital do Idoso.

Durante a reunião, a presidente demonstrou a preocupação em como vai ficar a gestão do Into, hospital de referência para atendimento de pacientes com Covid-19 em Rio Branco, após o término do contrato com empresa Mediall, em 31 de dezembro. A informação foi repassada ao CRM pelo médico oncologista Hilton Rinaldo Sales Picclei, diretor da empresa, em reunião no último dia 19 de novembro.

Sobre o assunto, o secretário de Saúde garantiu que existe recurso para a manutenção do contrato e que tudo vai depender da prorrogação do decreto de situação de emergência por conta da pandemia de Covid-19, que tem a validade até o final deste ano. Segundo ele, o recurso é referente à verba emergencial para o combate à pandemia e, quando houver a prorrogação no decreto estadual, o contrato também deve ser renovado.

Outro ponto discutido na reunião foi com relação às diversas irregularidades encontradas no Hospital do Idoso durante fiscalização do CRM ocorrida no último dia 13 de novembro. Entre as falhas encontradas pela equipe está a falta de vaga de UTI para os pacientes intubados; várias enfermarias da unidade que estão com problemas no ar-condicionado e, por isso, não estão sendo utilizadas, deixando o hospital sem vaga para internação; balas de oxigênio vazias e problemas nas instalações e banheiros.

Após ouvir o relato da presidente, o secretário afirmou que a unidade de saúde é vinculada à Fundação Hospitalar do Acre, que recebe recurso do governo do Estado para fazer a manutenção e devida administração do hospital. Por isso, ele propôs que uma reunião seja marcada o quanto antes com a gerência da Fundhacre para discutir o tema.

A doutora Leuda aproveitou ainda o encontro para falar sobre a necessidade de instalação de leitos de saúde mental no Hospital de Brasileia, devido à grande demanda de pacientes portadores de transtornos mentais e dependentes químicos. O secretário se mostrou sensível ao pedido e afirmou que vai providenciar a instalação. Com isso, não vai mais ser preciso que os pacientes que precisem desse tipo de atendimento sejam transferidos para Rio Branco.

Bestene informou ainda que a unidade do Alto Acre vai contar com um tomógrafo e afirmou que o mutirão de cirurgias que estava previsto para ocorrer no final do ano em Brasileia foi adiado para janeiro por conta da pandemia.

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