O Conselho Regional de Medicina do Acre (CRM-AC), visando dar uma resposta à população acreana, informa que a possível retirada dos intercambistas cubanos do Programa Mais Médicos, anunciada na última quarta-feira (14) pelo governo do país latino, não deve afetar diretamente os atendimentos no estado.

Os profissionais cubanos são enviados ao Brasil desde 2013, no governo da então presidente Dilma Rousseff, que criou o programa com o intuito de atender regiões de pouca cobertura médica. No Acre, de acordo com o governo local, há em torno de 104 médicos de Cuba.

Diante do cenário, o CRM-AC informa que alguns desses médicos já realizaram o exame de revalidação do diploma, o Revalida. Além disso, é grande a quantidade de profissionais brasileiros que têm interesse em aderir ao programa e ainda existem alguns especializados em Medicina de Família e Comunidade que não estão atuando na Atenção Primária à Saúde por não possuírem vínculos com as prefeituras.

Sendo assim, o conselho reitera que existem médicos suficientes para substituir a demanda cubana, caso se confirme a saída do país no Programa Mais Médicos.

O CRM-AC reforça que, mesmo com dificuldades, os médicos brasileiros têm atuado com dedicação no atendimento à população, sendo necessária mais atenção do Governo Federal e dos estados na oferta de melhores condições de trabalho.

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